Projeto Cinema Mundo realiza live sobre o filme “XXY” nesta quinta-feira

08/09/2021 14:29

#ParaTodosVerem #DescriçãoDaImagem: banner-convite com quadro de filme que mostra uma pessoa jovem deitada numa cama de barriga para baixo sem camisa. Acima da foto os dizeres “XXY” e “(Lucía Puenzo, 2007)”. Abaixo da foto, a logo do Cinema Mundo, os dizeres “LIVE no Instagram do Cinema Mundo”, abaixo “19h00┃09/09, quinta-feira” e abaixo “Sessão comentada por: Alessandra Boos, Alexandre Cunha, Jonatam da Rocha e Raphael de Boer”.

Projeto Cinema Mundo realiza a primeira live do ciclo “cinema LGBTQIA+” nesta quinta-feira, dia 09 de setembro, sobre o filme “XXY” (Lucía Puenzo, 2007). O debate ocorrerá às 19h no Instagram (@cinemamundo.ufsc) e contará com os comentários de Alessandra BoosAlexandre Cunha e Jonatam da Rocha, além da mediação de Raphael de Boer.

Sobre o filme:

Alex nasceu com características sexuais masculinas e femininas. Tentando fugir dos médicos que desejam corrigir a ambiguidade genital da criança, seus pais a levam para um vilarejo no Uruguai.

Sobre o debate:

Alessandra Boos

Bióloga e doutora em Ciências pela UFRGS. Atualmente é professora do Colégio de Aplicação da UFSC. Possui interesse nos estudos de ciência, tecnologia, sociedade e ambiente (CTSA), formação de professores e em aproximações entre ciências, artes e literatura/leitura.

Alexandre Cunha dos Santos

Mestrando em Saúde Coletiva (UFSC), conselheiro e membro da mesa diretora do Conselho Estadual de Saúde de Santa Cataria. Desde 2012 atua em causas e projetos sociais relacionados à saúde e direitos humanos, com enfoque no HIV/AIDS e LGBTQI+

Jonatam Rodrigo Crispim da Rocha

Graduando em Biomedicina pela Universidade Paulista (UNIP), Swift – Campinas, desenvolveu parte da sua graduação na University of Eastern Finland, Kuopio, Finlândia, participando do programa Ciência Sem Fronteira, CNPQ. Desenvolveu projeto de iniciação científica na área de reprodução comparada.

Raphael Albuquerque de Boer

Professor adjunto da FURG e pesquisador do Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (GESE-FURG). Possui graduação em Letras Português/Inglês pela FURG, mestrado em Letras pela UFSC e doutorado em Letras Inglês pela UFSC, com pós-doutorado na área de Cinema e Gênero, pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da UTP.

 

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Projeto Cinema Mundo inicia nova curadoria de filmes LGBTQIA+

06/09/2021 08:33

#ParaTodosVerem #DescriçãoDaImagem foto em close-detalhe de uma mão aberta, na qual brilha uma faixa de luz nas cores do arco-íris. No canto inferior direito, os dizeres “cinema LGBTQIA+” e a logo monocromática do Cinema Mundo no canto superior direito.

A representação de indivíduos da comunidade LGBTQIA+ em filmes vem sendo tema de debates nas mais diversas áreas do conhecimento. Para o nosso interesse os Estudos de Cinema tem se debruçado principalmente em investigar, através da linguagem cinematográfica e teorias do cinema e audiovisual, a representação e a representatividade da subjetividade LGBTQIA+ em variados gêneros cinematográficos, tais como drama, melodrama, comédia, horror, entre outros. Os locais de produção, também são pensados, já que podem revelar o contexto cultural, político e social em que a obra foi pensada. Das teorias em que esses estudos se apoiam, ressaltamos a teoria queer, os estudos de gênero e sexualidade, feministas, de masculinidades e culturais, para citarmos algumas.

Além disso, ressaltamos a questão da representação e a sua relação com a cultura e aos indivíduos que são representados no mundo ficcional e àqueles da “vida real”. Então pensamos: “Como vem sendo representados os indivíduos da comunidade LBGTQIA+ no cinema?” “O quanto essas representações podem produzir significados a fim de gerar mudança social de subjetividades invisibilizadas e marginalizadas”? Em relação à representatividade, entendemos o termo no seu âmbito político de resistência e de desestabilizar normas pré-estabelecidas de gêneros e sexualidades. Para isso refletimos: “Será que os filmes com temáticas LGBTQIA+ possuem representatividade de indivíduos envolvidos desde a produção, direção, elenco do filme até os que compõem a diegese e, que conduza a audiência a refletir sobre a luta contra a homofobia, transfobia e discursos de ódio?” ou ainda “Como se dá a representatividade em filmes com temas LGBTQIA+?”.

Acompanhe o novo ciclo temático em @cinemamundo.ufsc

Texto e curadoria por Raphael Albuquerque de Boer