Biblioteca Central homenageia Anita Garibaldi com sala de consulta as obras raras

24/05/2017 20:31

Sala Anita Garibaldi, na BU.

A Biblioteca Universitária formalizou pedido junto à Reitoria que sancionou a nomeação da Sala, utilizada para consulta às obras raras, de “Anita Garibaldi”. Com esta iniciativa, a BU/UFSC homenageia uma mulher catarinense, que foi um exemplo de dedicação e coragem.

Ao lado da Sala, figuram os retratos em acrílico sobre tela de, Anita Garibaldi e Antonieta de Barros – primeira deputada negra e mulher em Santa Catarina, que desde abril/1996 também é homenageada pela BU com a nomeação da Sala ao lado da agora instituída Sala Anita Garibaldi. Anita e Antonieta, mulheres protagonistas nas lutas políticas de seus tempos.

Pintados pela artista plástica Narcisa Amboni – bibliotecária, servidora da UFSC, prestou 36 anos de serviços à UFSC, onde iniciou e desenvolveu a sua vida acadêmica, profissional e artística – ambas as telas integraram a exposição “Elas São: Galeria de Mulheres“, realizada nos meses de março e abril deste ano na Biblioteca Central.

Ao final da exposição Narcisa doou as telas à BU/UFSC, juntamente com as telas de Berta Lutz, pioneira nas lutas femininas no Brasil, e o próprio autorretrato de Narcisa que deverá compor a “Galeria das Diretoras da BU”, a ser viabilizada em breve.

Retratos de Anita Garibaldi e Antonieta de Barros, pela artista Narcisa Amboni.

Sobre Anita Garibaldi: Ana de Jesus Ribeiro era seu verdadeiro nome. Nasceu na localidade de Morrinhos, Laguna, no ano de 1821. Filha de Bento Ribeiro da Silva e de Maria Antônia de Jesus Antunes. O dia e o mês de seu nascimento são ainda ignorados. Adolescente transfere-se com a família para a vila de Laguna, onde casa com Manuel Dutra de Aguiar. Mas uni-se a Giuseppe Garibaldi quando este chegou à Laguna com as tropas revolucionárias de Davi Calabarro. Por ter participado na Guerra dos Farrapos, e haver lutado pela libertação da Itália, Anita, como a chamava Garibaldi, celebrizou-se como a Heroína dos dois Mundos. Morreu em Madriole, próximo a Santo Alberto, Itália, a 4 de agosto de 1849. Existem monumentos em sua memória, em Roma, na Itália, e em diversas cidades brasileiras. (GOMES, Manuel. Memória barriga-verde. Florianópolis: Lunardelli, 1990. p. 49).

Mais informações: 3721-2465